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sábado, 8 de novembro de 2008

Mau desempenho faz Basquete Brasileiro perder verbas...

Os péssimos resultados dentro da quadra nos últimos anos levarão a Confederação Brasileira de Basquete a amargar um corte considerável de verbas em 2009. A entidade foi a maior prejudicada no projeto de distribuição de verbas da Lei Piva/Agnelo para o ciclo olímpico até Londres/2012, baseado na meritocracia - ou seja, ganha mais quem apresenta mais resultados. Após receber cerca de R$ 2,2 milhões em 2008, terá que se contentar com R$ 1,5 milhão no próximo ano.
A proposta, que foi apresentada nesta sexta-feira e deverá ser aprovada no dia 3 de dezembro, prevê a extinção do sistema de porcentagens do repasse referente à Lei Piva/Agnelo, que destina recursos dos prêmios das loterias do país ao COB. Em 2009, cada confederação receberá um valor fixo anual, com piso de R$ 700 mil e teto de R$ 2,5 milhões. Segundo o COB, a aplicação dos recursos para cada entidade foi decidida de acordo com os resultados obtidos no ciclo olímpico entre 2004 e 2008. Além disso, o número de modadidades por confederação e a existência de outros patronínios estatais foram levados em conta.
Entidades de cinco esportes que conquistaram medalhas de ouro ou subiram ao pódio mais de uma vez na China terão direito ao valor máximo: vôlei, atletismo, natação, judô e vela. Já o basquete, que não classificou a seleção masculina para os Jogos pela terceira vez consecutiva e viu a equipe feminina parar na primeira fase do torneio olímpico, amargará um prejuízo de quase R$ 800 mil.
- O basquete também está negociando seu patrocínio com uma estatal, isso foi levado em conta. Esperamos que eles encontrem outras formas de recursos - explica o superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire.

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