Podemos ver o quanto foi decepcionante a participação do Brasil nos jogos olímpicos de Pequim 2008, nem tanto pela posição 23º lugar, mas pelos países que ficaram a frente, cito alguns exemplos: Jamaica (13ª com 6 medalhas de ouro), Quênia (15º com 5 medalhas de ouro) e Etiópia, isso mesmo Etiópia (18ª com 4 medalhas de ouro). Confira a classificação geral final - Pequim 2008
Quando os resultados não vem, os atletas já tem um discurso pronto na ponta da língua: "falta apoio ao esporte no Brasil".
Todos concordam que o esporte no Brasil não possui uma super estrutura. O governo trata com descaso a prática desportiva nas escolas e não incentiva estruturação dos clubes. O único esporte a ter um tratamento diferenciado é o futebol, que no Brasil nem mesmo é tratado como esporte, mas sim como religião. Os patrocinadores só dão apoio aqueles que possuem um bom espaço na mídia (o que é lógico, pois eles buscam espaços publicitários para as suas marcas!). E a mídia se preocupa com a audiência, não fazendo qualquer esforço para popularizar outros esportes, investindo apenas naqueles que o público notadamente já se identifica.
Apesar de todos os problemas citados acima, alguns esportes com estrutura, apoio da mídia, patrocinadores (ou seja dinheiro) não aproveitaram a chance olímpica.
Não posso entender como a Etiópia, um dos países mais pobre do mundo (pior, abaixo da linha da pobreza) consegue nos superar no quadro de medalhas.
O problema do esporte no Brasil é muito maior do que nós possamos pensar!
Todos devem sentar e discutir as posições a serem tomadas, agora. Se não em Londres, daqui a 4 anos o vexame vai se repetir. Ou teremos que torcer para a Etiópia...
Quando os resultados não vem, os atletas já tem um discurso pronto na ponta da língua: "falta apoio ao esporte no Brasil".
Todos concordam que o esporte no Brasil não possui uma super estrutura. O governo trata com descaso a prática desportiva nas escolas e não incentiva estruturação dos clubes. O único esporte a ter um tratamento diferenciado é o futebol, que no Brasil nem mesmo é tratado como esporte, mas sim como religião. Os patrocinadores só dão apoio aqueles que possuem um bom espaço na mídia (o que é lógico, pois eles buscam espaços publicitários para as suas marcas!). E a mídia se preocupa com a audiência, não fazendo qualquer esforço para popularizar outros esportes, investindo apenas naqueles que o público notadamente já se identifica.
Apesar de todos os problemas citados acima, alguns esportes com estrutura, apoio da mídia, patrocinadores (ou seja dinheiro) não aproveitaram a chance olímpica.
Não posso entender como a Etiópia, um dos países mais pobre do mundo (pior, abaixo da linha da pobreza) consegue nos superar no quadro de medalhas.
O problema do esporte no Brasil é muito maior do que nós possamos pensar!
Todos devem sentar e discutir as posições a serem tomadas, agora. Se não em Londres, daqui a 4 anos o vexame vai se repetir. Ou teremos que torcer para a Etiópia...
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